Fenícios
Fenícia foi uma civilização da Antiguidade cujo epicentro se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e norte de Israel.
Sua civilização estava organizada em cidades-estado, cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente entravam em conflito e podiam dominar umas as outras, embora também colaborassem através de ligas e alianças.
Economia
Os fenícios foram alguns dos maiores comerciantes marítimos de seu tempo. Inicialmente mantinham relações comerciais apenas com os gregos, vendendo madeira, escravos, vidro e a púrpura de Tiro em pó.
Esta célebre tinta de forte cor púrpura era muito usada pela elite grega para colorir suas vestes; o termo fenício vem do grego antigo phoínios, que significa "púrpura". Que são derivadas da concha do molusco gastrópode Murex, que anteriormente era encontrado com abundância nas águas costeiras do leste do Mediterrâneo, e que acabou sendo extinta.
Cultura
Formado por 22 letras o alfabeto fenício foi um dos primeiros a ter uma forma rígida e consistente. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as vogais.
Os fenícios eram politeístas, e cultuaram diferentes divindades, muitas oriundas de culturas vizinhas, ao longo de sua história. Os fenícios conservavam ritos bem arcaicos, como a prostituição divina e o sacrifício de crianças (em particular dos primogênitos) e de animais.
Declínio
Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a Fenícia em 539 a.C. A influência fenícia, no entanto, passou a diminuir depois da conquista; é provável que boa parte da população fenícia tenha migrado para Cartago e outras colônias depois do domínio persa.
Curiosidade
Muitas teorias relatam que a antiga civilização fenícia esteve presente no Brasil. Essas teorias são relacionadas a lendas europeias antigas, anteriores à descoberta do país, e os achados arqueológicos em terras brasileiras, que só seriam satisfatoriamente explicados a partir do avanço dos estudos arqueológicos no século XX, mostrando que ainda não foram achados fatos que comprovassem a existência desse povo antigo no Brasil.